sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Amor de uma mãe especial para com um Principezinho


Um dia nasceste

Saudavel como eu sonhava

Dia após dia cresceste

Como imaginava e desejava


Certo dia, quando ninguém esperava

Disseram-me que tinhas paralisia cerebral

Não chorei.

Engoli as lagrimas e caminhei.

Segui em frente. Lutei.

Hoje ao olhar para ti

Continuas perfeito,

Como outrora sonhei.

Vejo a perfeição no teu olhar

Nesse olhar vibrante e alegre,

- porque esse olhar não há doença capaz de te roubar!

Esse olhar único

Que me dá força,

Que não me deixa quebrar...

Esse olhar feliz e brilhante

Que me dá certeza de te saber amar

(Mais do que ontem,Menos do que amanhã!)


patricia resende

Para e Mãe Sisa e o Lindo João. Escrevi para vós, a pensar em vós.Espero que gostem e desculpem algum tipo de "ignorancia" da minha parte.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ainda sei escever - ainda te sei amar!


Penso em ti muitas vezes
Mais do que queria, mais do que devia
Há quem chame a isto loucura
Eu chamo saudade. Dor.
Resumo em amor…

Já há muito que não te recordava
Há tanto tempo quanto não escrevia,
Pois sei que o que escrevo não passa de desejos
Sonhos de um dia seres para sempre meu
E eu para sempre tua

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Ti Principe


Tenho um coração

Apaixonado,apertado,

Quero ver-te.

Anseio amar-te.

Acordar a teu lado.

Beijar-te...Beijar-te.

Ser-te transparente,

Que também o sejas para mim.

Abraçar-te.Cuidar-te.

Sem medos.Sorrir

Sonho meu


Põe-te no meu lugar
Sente o aperto que tenho no peito,
Tenta adormecer ao som do meu coração descompassado
Ele anda tão destroçado.

Tento adivinhar o que queres de mim
Encontrar desculpas para me tratares assim
Nada me ocorre no pensamento
Eu apenas lamento, como lamento

Sonhei que desta vez ia dar certo porém,
Meu coração está num desalento…
O silêncio sufoca qualquer alma enamorada
É inevitável este sabor amargo.

É inevitável a dor,
Eu sonhei que desta vez ias mais além
Tento ter força
Mas minha alma não suporta tanto desdém.

Terá sido realmente apenas um sonho?
Terei acordado?
Será que estive mesmo a teu lado?
Alguma vez me terás amado?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Balanço d'ano


Sorrir. Caminhar.
São estas as duas palavras de ouro para este ano recém-nascido. Sei que as adversidades continuaram a acontecer, que as lágrimas não iram secar, que a melancolia continuará a ser o meu estado de espírito preferido, etc. Porém, o meu pensamento está voltado para o presente e para o futuro. O passado já não me assombra nem consome como outrora.
Na maioria dos anos anteriores eu não sentia nada, tudo era um vazio. Sentia-me estagnada, sentia que não tinha conseguido nada. Porém, este ano que passou foi recheado de acontecimentos e mudanças. Houve muitos episódios apavorantes, é verdade, mas as coisas boas que conquistei – e as outras que o destino simplesmente me ofereceu – têm para mim um peso maior. Voltei a estudar – e alcancei bons resultados –, tive um romance de verão, voltei a sentir-me em paz física e psicologicamente. Mas o melhor de tudo foi ter conseguido derrubar todas as barreiras e estar hoje a fazer uma peça maravilhosa que se chama “ O meu pé de laranja lima”. Já há muito que tinha sede de desempenhar um personagem, mas esta conquista tornou-se ainda mais especial pelo facto de esta ser uma história lindíssima e pelo resto do elenco ser maravilhoso. Por norma tenho dificuldade em integrar-me, mas desta vez foi diferente. Os meus colegas de palco, os meus novos amigos, são bons – sinto-o, não sei explicar. «Um por todos e todos por um» seria esta a frase que escolheria para definir o espírito que é vivido naquela peça, desde o início. Todos temos defeitos, é óbvio, mas estamos todos a remar no mesmo sentido (o que é coisa rara de se ver no meio artístico). Existe ainda mais um motivo pelo qual me sinto abençoada por ter tido a oportunidade de fazer esta peça. A minha mãe. Desde pequena que tenho a sensação que ela me vai “abandonar” cedo de mais. Não sei porquê, mas já há uns anos que esta ideia não me sai da cabeça. E, como já disse, os anos anteriores não foram muito produtivo profissionalmente, logo essa situação mexia com a minha vida pessoal. Fui começando a enterrava-me em casa, cada vez me desinteressava mais pelas coisas, ponderei mesmo desistir da vida artística. Porém, a minha mãe, entre palavras e olhares de esperança – muita mesmo –, nunca deixou que isso acontecesse. Mas o tempo ia passando e nada acontecia. Toda aquela esperança que ela tinha em mim, em vez de me dar força, começou a fazer-me sentir uma fraude. Então, cada vez que ia a um casting, eu pedia a Deus uma última oportunidade. Só Lhe pedia que ele me ajudasse a conseguir um papel – numa, peça, numa novela, num filme – que fizesse a minha mãe sentir-se orgulhosa de mim e sentir que valeu a pena todo o esforço. «Posso não fazer mais nada para o resto da vida, mas ajuda-me a ficar com este papel… A minha mãe não se pode ir embora sem se sentir de facto orgulhosa».
Consegui. Foi tudo melhor do que aquilo que um dia desejei.
Missão cumprida.
Agora só me resta sorrir e caminhar.



Bom ano 2009

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Longe de mim


À algum tempo que nada escrevo.

Sinto falta do cheiro do papel; da sensação da tinta a deslizar na folha imaculada...

Por outro lado, tem-me sabido bem esta estabilidade em que me encontro. Tal como muitas das pessoas que escrevem, também eu tenho a sensação que é a tristeza que me faz escrever. É ela a poetisa, a filosofa, a escritora. O mérito afinal é dela e não meu!

Quando a tristeza não me visita escasseiam-se as palavras. A minha alma fica vazia de beleza - tudo é supérfulo...

Mas, não me ralo. Sei que mais cedo ou mais tarde ela há-de vir bater-me à porta.

Por enquanto vou sorrindo!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

É mentira


Terei de te dizer
Que tudo está bem,
Serei forçada a soltar tua mão…
Não posso continuar a consumir-te,
Como tenho feito até então!
Terei de fazer o que mais abomino: mentir
Mentir-te para te proteger, para me proteger…
Saber-me um fardo para ti
É algo que não aguento sentir ser,
Se não me basto a mim mesma
Prefiro por um fim,
Esperar pelo teu sorriso, para me sentir viva,
Não é o fado que um dia compus para mim!