segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Trovador

Conquistas e deleitaste no amor
Só enquanto o teu sentimento dura,
Acabado o teu sonho segues em frente,
A vida continua, não consegues evitar.

Levas sempre contigo
Um pedaço do coração da actual amada,
Deixas de troco apenas saudade,
E mais uma vida a ti ancorada...

O teu olhar meigo tem esse dom,
O teu sorriso reguila ajuda a assim ser,
A tua voz assalta qualquer coração,
E aliada à tua melodia, torna-te o mais perfeito ladrão...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Aos Professores

Nunca fui uma aluna brilhante.
Não me interessava pela escola.
Consegui durante alguns anos, desencontrar-me com a palavra, Reprovado, palavra tão temida por todos os alunos!
Até que no final do ano lectivo de 2000/01, os nossos destinos se cruzaram.
Frente-a-frente; Cara-a-cara!
Eu e ela_ e a tristeza de orgulho ferido, silenciada!
Guardei as lágrimas que dos meus olhos queriam fugir, contornei a tal palavra, e segui em frente, como se nada fosse.
Regressei à escola no ano seguinte.
Com medo, vergonha e desmotivação, como já era habitual no meu curriculum escolar!
Nesse ano, todos estes sentimentos encontravam-se um pouco mais acentuados, mas nada que me surpreendesse!
Todas as minhas defesas, fruto da minha insegurança camuflada, tornaram-me ainda um pouco mais arrogante aos olhos dos outros.
Cabeça para baixo e armas na boca, prontas para disparar na direcção de qualquer comentário menos agradável, que pudesse abalar ainda mais a minha estúpida insegurança!
Era esta a postura de uma aluna, não brilhante…

Passadas as duas ou três primeiras aulas de Português,
Comecei a simpatizar com a Professora,
Comecei a ter melhores notas à sua disciplina,
Passei a gostar de Português!
Comecei a ler, descobri como era bom ler!
Comecei a escrever, e encontrei um refúgio nas palavras_ outrora desprezadas por mim!
Hoje escrevo, leio, e adoro fazê-lo.
Sorrio, ao lembrar-me das calinadas dadas no passado, e recordo-me de Graça Oliveira_ em forma de agradecimento.
A Professora que me ofereceu um refúgio!

Lembro-me, também com muita ternura, de Ângela Vasquez, Professora de Física e Química.
A Professora que não sorria, mas que me roubava alguns tímidos e mascarados sorrisos, sem eu saber porquê…
Um dia no início da aula pediu-me para que no final da mesma, eu esperasse que todos os meus colegas saíssem da sala.
Precisava de falar comigo.
O meu coração passou a aula inteira abrigado na minha boca… Que medo!
Tocou o sinal, e todos saíram.
Todo, menos eu e a professora que não sorria.
Cabeça para baixo e armas na boca!
Qual não foi o meu espanto, quando vi à minha frente a Professora que não sorria, a bombardear-me de palavras reconfortantes, de compreensão,
Palavras mágicas!
Magicas ao ponto de me roubarem as armas de defesa, e de a fazerem soltar alguns inseguros sorrisos, cuidadosamente emoldurados nas suas palavras.
Esta conversa fez então nascer a tal ternura que falei, e fez-me também compreender a origem dos tais sorrisos que ela me roubava sem eu perceber o porquê.
Consegui ver para alem do óbvio!
E isso deixou-me contente…
Semeou em mim a capacidade de procurar nas pessoas algo mais do que elas dão a conhecer.
Até hoje, essa sensibilidade me acompanha para todo o lado, ajudando-me a descobrir o lado bom das pessoas…
Ajudando-me a criar laços de amizade.
(É tão bela a amizade.)
Falta ainda referir que Ângela Vasquez, de todas as professoras que já tive na vida, foi sem duvida a melhor Professora
que conheci. Quer estivéssemos atentos às suas aulas ou não, a matéria entranhava em nós!
Não sei como é que ela fazia isso, mas é pura verdade!

Existe ainda a minha Professora de Ciências Naturais_ Zuleide Barata.
Esta é das mais belas histórias de amizade. (mas é também muito longa e eu não me quero dispersar!)
Resumidamente, é uma história que aborda o Amor – Ódio.
Zuleide foi a que menos tempo foi minha Professora. Esta apenas o foi no meu segundo oitavo ano, não mais.
Ela começou por não gostar de mim, devido à minha postura_ Cabeça para baixo e armas na boca!
Esse ano passou e tudo se manteve igual.
Tudo mudou a partir de um episódio menos bom, protagonizado por mim e por ela (já eu me encontrava no nono ano).
Foi a partir deste, que começamos a trocar algumas palavras, estabelecer algum contacto ,a estabelecer alguns laços.
Laços esses, que nos mantêm unidas até hoje!
Zuleide é uma das minhas melhores amigas, minha mãe emprestada ás vezes.
Não sei se ela o sabe, mas eu sinto que, também eu sou sua amiga.
Acima de tudo, eu admiro-a como pessoa, pois se ela não fosse o Ser fantástico que é, nunca seria a Professara que todos os alunos adoram!

Há quem defenda a teoria de que um Professor apenas tem a obrigação de ensinar aos seus alunos a matéria proposta, e nada mais do que isso. Descartando-os assim, da responsabilidade de um eventual apoio na educação dos seus docentes, e de qualquer peso na consciência pelo comportamento dos mesmos.
Por detrás do título Professor, existe um ser humano.
Existem dias de sol e dias de chuva, existem dias de flores e dias de solidão…
Existe uma vida!
Por isso, até compreendo a pouca disponibilidade de alguns professores, para verem, que por detrás do título aluno, também existe um Ser Humano.
Um Ser Humano em fase de formação, interior.
Tudo bem, compreendo.
Mas…

Bastaram duas ou três aulas, para a Professora Graça Oliveira me conseguir mostrar como é bom ler, escrever…
Mais do que isso, ela sem querer ofereceu-me o tal refúgio, através da escrita e da leitura.
E não foram precisas longas conversas.
Ela simplesmente não me marginalizou, por eu não ser tão brilhante como alguns colegas meus.
Não desistiu de me ensinar.
E eu, não me cansei de aprender!
Bastou um intervalo para Ângela Vasquez semear em mim, o dom de reparar nos outros,
Nos olhos,
Nos sorrisos,
No coração.
Zuleide Barata tem para oferecer aos seus alunos, tanto de professora como de amiga.
Ela não tem medo das histórias que os olhos dos seus meninos contam…
Palavras para quê?!
Pode ser difícil conseguir olhar nos olhos de todos os alunos, mas não é de todo impossível.
E acreditem, para muitos, esse olhar diário fará toda a diferença.
Pode até alterar o destino de alguns_ como alterou o meu!
Basta um olhar…

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Descobri as estrelas,

Descobri as flores,

Descobri o sonhar,

Descobri os amores.

Foi nos teus olhos

Que vi o luar

O luar com que sempre sonhei,

Eu encontrei-o no teu olhar.

Eu não sabia dizer Amor

Não sabia sentior paixão,

Até que chegaste

E educaste o meu coração...

É por ti

Que hoje aqui estou,

Sentada, à tua espera,

Cheia de saudades meu Amor.

É por ti que choro,

Porque me amaste e foste embora...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

É Natal

Chegou mais um Natal…
E com ele vem o tormento de escolher o Presente Especial,
O Tal…
É fácil escolher presentes, basta conhecer-se minimamente bem, Quem se Gosta, e então passear pelas ruas. Sem muito esforço, consegue-se encontrar a cara de Quem se Gosta, exposta nalguma montra!
Mas quando se trata de, Quem se Ama, o problema é elevado ao cubo…
Quando se trata de, Quem se Ama, não se encontra a cara numa montra.
Porque o que procuramos ver no presente não é a cara, mas sim, o coração!
O coração não se encontra à venda numa loja.
O coração de, Quem se Ama, encontra-se algures no nosso coração,
Na nossa Alma!
Por isso, tem de se procurar bem, muito bem, para encontrar o Tal Presente Especial, perdido em nós.
E depois de o encontrar, ainda é preciso confirmar se realmente este, se irá encaixar ou não na Alma de Quem se Ama.
Daí o tormento…
Não descanso enquanto não encontrar dentro de mim, o Tal Presente, porque quero que este seja realmente Especial…
Todos os anos me deparo com este problema, sim, é um problema…
Porque por vezes confundimos Especial com Perfeito, e não existem presentes instantaneamente Perfeitos!
Existem sim, Presentes Especiais, que caso sejam oferecidos a Pessoas Especiais, então sim, se tornam Perfeitos.
Não só se torna perfeito o presente, como também, o momento em que este é desembrulhado, descoberto e finalmente saboreado…

domingo, 2 de dezembro de 2007

Neste natal...

Quero inventar
Uma nova forma de presentiar...
Nada mais posso adiantar
Para não me iludir,
E para também,ninguém desiludir!
Posso apenas jurar
Que muito me irei esforçar.
Quero tambem garantir,
Que quer consiga ou não,
A vós o irei admitir!

A partir de amanhã,
Tentarei começar a escrever
Uma nova página do meu diário,
Nela espero poder falar
De muitas vitórias,
De algumas derrotas
(acompanhadas com sorrisos de aprendizagem).
Quero imortalizar nesta nova página,
A força que em mim existe
Mas que tem andado um pouco preguiçosa
Nos ultimos tempos...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

CAMINHOS


O meu fado é seguir calmamente pela estrada da
Verdade,
Amizade,
Esperança,
Compaixão e
Perseverança.
Nesse percurso sei que vou encontrar alguns becos e um ou outro muro.
Mas até nessas situações meu coração sabe o que fazer. Eu ensinei-lhe que ele não se pode deixar ir a baixo. Expliquei-lhe que tem de ter algum sangue frio para conseguir obter uma decisão sensata. E assim, ele aprendeu que quando o nosso fado nos leva ao encontro desses becos e muros, a única coisa a fazer é lutar com um pouco mais de força.
Ter a consciência de que vai ser um pouco mais difícil do que costume seguir em frente, mas que não é de todo impossível, nem que para isso tenhamos de refazer o nosso percurso.
Ele sabe todas estas coisas.
Mas ele ainda está um pouco frágil e debilitado devido a algumas situações menos agradáveis do recente passado, e então tem alturas em que se esquece da lição estudada, e…chora!
Penso não ser nada muito preocupante, visto que eu lhe dou toda a liberdade para chorar sempre que ele necessita.
Chora, chora, chora…
Hoje em dia até o deixo falar abertamente da sua dor, porque sinto que o ajuda.
E pouco depois, sinto-me tão leve e feliz…porque o vejo Sorrir!
Que dádiva maravilhosa é
Saber sorrir,
Poder sorrir,
Conseguir sorrir!

Pensar que andei anos e anos a cambalear, a tropeçar, a cair, e agora me encontro de pé.
De cabeça erguida e
Orgulhosa por assim ser.
Pensar que toda a minha vida andei escondida de tudo e de todos, julgo ter andado escondida até de mim mesma.




Chorei tanto em silencio…
Sofri tanto em silêncio...
Gritei tanto por socorro em silêncio...
E agora aqui estou,
Livre
O Meu Coração
Encontra-se
Livre para
Chorar
Falar
Sorrir
Ser feliz


Sim, é verdade, estou para aqui a escrever um parafernal de clichés!
È a vida.
A vida é um cliché.
Eu, Tu, e Qualquer pessoa pode confirmá-lo.
Basta sairmos para a rua com olhos de ver, ou melhor,
Basta olharmos à nossa volta com os
Olhos do Coração.
Os erros cruciais da vida têm vindo a repetir-se de geração em geração.
(e não é por falta de aviso com toda a certeza/o fruto proibido é sempre o mais apetecido)

(É quase como um déjà vu…Talvez!)

Acho que sempre soube olhar para os outros com o Coração
Mas ao longo dos anos fui-me esquecendo de olhar para o meu próprio Coração.
Ele foi perdendo a vitalidade
Quase ficou sem luz
(Para ser sincera não faço ideia de como dei pela falta do meu próprio pulsar.
Sempre fui vaidosa.
Sempre me olhei ao espelho todos os dias.
Como é que nunca reparei que já li não estava?)
Agradeço_ não sei bem a quê ou a quem _, mas agradeço.
OBRIGADA

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Diário da minha Fuga para o Regresso

Vou neste momento num comboio,daqueles bem antigos dos filmes de época.
Vou refugiar-me algures numa aldeia do interior.
Alinhar os pensamentos,as vontades,as prioridades!
Há pressão a mais para tudo nesta cidade linda que é Lisboa.
Acordar e pensar que tenho de ir à luta...Corta-me a respiração!
Não tenho perfil de guerreira nem de vencedora.
Pode ser que nesta viagem,comigo se cruze alguém,capaz de me ensinar a voar sobre as questões que me afogam!
Passei dias chorosos,mas um choro sereno.
Da falta de,Não Ter Tempo, sequer para pensar...
É uma inquietação normal e que está de passagem_assim o espero.
9.11.2007 10h manhã comboio Abrantes
Fiz uma viagem,longa...
Quis o coração
Distanciar-se da bela cidade
Que ama e lhe pertence
A cabeça
Que o teima em silenciar
Tentou,mais uma vez,amarra-lo
Mas ele fez-se forte!
Fez as malas,com o necessário
Deixou em terra,o que de mais precioso e palpável tinha.
Inspirou-se nos antepassados e fez-se ao mar,
Na companhia das suas dores
Em alto mar
Parou o barco,
Afogou os medos,
Arriscou
E entregou à gaivota os sonhos,
Na esperança de ela os projectar
O mais alto que conseguisse
(e que eles assim o merecessem voar).
Na noite escura regressei,
Então vazia da podridão
Que em mim se barricáva...
Olhei o céu e lá estavam,
Os sonhos outrora,melindrosamente
Cedidos à gaivota.
Cada um deles baloiçava
Na sua devida estrela!
Sei que na altura certa,
Ao meu coração irão regressar...
Enquanto não é hora,
Estrelas_agora mães de leite dos meus sonhos_
O meu caminho irão iluminar,
Não me deixamdo em mim me terminar.
9.11.2007 14h da tarde Café Sardoal
Rosto de Anjo
Vida de Franciscano,
Exilado do carinho,
Exilado do amor.
Nos olhos azuis
Dançam as tristezas,
As interrogações do dedicado agricultor
O fardo que carrega
No bondoso coração,
Não o impedem de eventualmente
Roubar a sua boca
Para satisfazer seu irmão...
Longas caminhadas
Á descoberta do destino
Alimentam o sorriso mais puro
Do Deus Menino!
Para o Meu mais recente amigo,Mauro!
Que continues a sorrir sejam quais forem as tuas descobertas!
11.11.2007 08:40h da manhã Casa dos ossos
(algures numa das matas do Sardoal)
Obrigada Patrícia,Mauro,Dudu e Célia!
Obrigada pelas noites em branco, que ternamente, abraçaram as nossas longas conversas, oferecendo-me muitas das respostas que trouxe.
E viva o café, que nos patrocinou a energia necessária para todas aquelas horas de diálogo.
Estarei sempre aqui para vos ajudar.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Medo,Desculem,Eu não queria...


Sim,é medo

Medo vos desiludir

De falhar e já ninguém acreditar...

Sim,é vontade

Vontade vos fugir

Para não mais ter de encarar

Os olhos que amam

E que vão chorar

Sei que vão chorar


Que se acabem as desculpas

Vamos acabar com as culpas

Se desaparecer

As vossas lágrimas iram secar

Sem desgostos

Elas não têm forma de se alimentar

É tão bom ter carinho

Ter alguém para abraçar

Mas quando o abraço

Se transforma em peso

O coração cansa-se

Os corações desesperam

A unica coisa a fazer

É abalar

Dizer adeus sem falar

Deixar as coisas bonitas

Aquelas palavras lindas

As que não foram ditas

Elas tomarão conta de vos


Se em breve ninguém aparecer

A cantar palavras que vos façam sonhar

Ponham a mão sobre o coração

Deixei algumas escritas de reserva

Penso que dão para remediar






Saudade



Saudade é um sentimento intrinseco em mim.

Por vezes julgo-me a própria saudade,com todas as coisas que lhe são inerentes...

A partida,O choro

A solidão, A melâncolia

A chegada, Que dá lugar à alegria!

Vivo a vida com saudades.

Saudades do presente e do futuro,mas principalmente do passado.Quando olho para este, sinto um vazio.Um singelo na alma, que me consome.

Olho-me ao espelho e não fiz nada...Não vivi!

Limitei-me a existir sem me aperceber que o fazia.

O que mais me agonia no meio de tudo isto,é ter noção dos meus erros e não e não conseguir imendá-los!

A vida já não volta para trás,mas tenho o futuro á minha espera.

Porque não consigo vê-lo?!

Eu tenho a resposta,embora me custe admitir...

Sou(estou) fraca,frágil e cobarde.E tenho medo da vida!

Tenho medo de dar um passo e encontra-me com um precipicio...

À noite,antes de adormecer,revejo o filme de toda a minha vida!

E choro,choro com raiva e saudade...

Penso para mim:

-"Amanhã vai ser tudo diferente!!!Vou à luta,vou procurar a minha vida e vou vencer."

Mas de manhã,quando acordo, a realidade é outra.O céu está cinzento,eu não presto...

Corro para o espelho,estou toda desfigurada!

Já não é um bom dia para vencer...Talvez amanhã.

Daí a minha saudade do ontem...Porque ontem eu era forte,tinha sonhos,tinha esperança!

Será que algum dia irei acordar no presente,com vontade do futuro?!

(P.S.-Há dias assim...)

sábado, 3 de novembro de 2007

Amizade silenciosa


Tenho uma amiga que chora,

Chora muito...

Mas ninguém vê,eu própria não vejo.

Mas sinto,Sinto a s suas dores!

Mas eu não lhe posso dizer

Ela não iria acreditar,Muito menos entender!

Estamos habituados

A aparecer...

A conquistar...

A amar...

A sermos amados...

A desaparecer...

A esquecer...

A sermos esquecidos!

Mas eu não me esqueço,Nunca me esqueci,

Nunca me esquecerei.

A melhor amizade é aquela que não se pede`

É aquela onde o silêncio tem o papel principal,

É aquela onde os gestos engolem as palavras...

Não é metáfora fácil de desempenhar,

Mas eu tento não a deixar cair no esquecimento.

Basta que a alma do meu amigo tenha uma pequena brecha

Para a ternura entranhar nela...

E a magia da amizade silênciosa acontece!

Quando consigo que assim seja

É a melhor vitória do mundo!

Para todos os meus amigos que choram e que eu não vejo...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Amizade


Ai,se eu pudesse
Arrancava-te o coração
Atirava-o para o rio,
E oferecia-te outro menos chorão...

Comprava alegria,amor e felicidade
Comprava carinho,doçura e saudade,
Cuidadosamente abria o teu novo coração
E colocava lá dentro todos estes devaneios!

Depois de me certificar
Que todos eles estávam no seu devido lugar,
Cozia-te o coração com fita de cetim
Para não haver perigo de o magoar.

Numa caixinha de papelão,
Toda ela forrada de algodão doce,
Deitáva lá o teu novo coração...
E pessoalmente te iria entregar o meu presente
Para ter a certeza que desta vez não havia qualquer hipotese
De alguém o violar novamente!

sábado, 22 de setembro de 2007

ESTREIAS


Foi bom...muito bom!
Obrigada amigos,a todos...
Sempre que aconteçe uma estreia,ou algo do género,eu fico feliz.Mas depressa se abate em mim uma enorme tristeza e melancolia!
Nunca soube explicar o porquê,a razão...Até para mim, esse estado de alma após algo tão especial, me é dificil de compreender.
É uma sensação de vazio horrivel.
Mas ontem não,
Ontem tudo foi diferente.
Ontem eu estáva feliz,
Ontem acabou e eu continuei ainda mais feliz,
Ontem eu deitei-me ainda muito feliz,
Hoje eu acordei ainda estremamente feliz.
Não me lembro de alguma vez ter estado tão feliz_no verdadeiro sentido da palavra_ durante tanto e tanto tempo!
Conseguir saborear cada sensação,
cada palavra,
cada pessoa,
cada abraço,
cada sorriso...
Para mim é...a melhor vitória do mundo!
Sentir,sentir,sentir,
Viver,
Simplesmente ViVer!
Obrigada amigos e colegas e publico por me mostrarem todas estas pequenas preciosidades_para mim mais do que enormes_!
Estou feliz