À algum tempo que nada escrevo.
Sinto falta do cheiro do papel; da sensação da tinta a deslizar na folha imaculada...
Por outro lado, tem-me sabido bem esta estabilidade em que me encontro. Tal como muitas das pessoas que escrevem, também eu tenho a sensação que é a tristeza que me faz escrever. É ela a poetisa, a filosofa, a escritora. O mérito afinal é dela e não meu!
Quando a tristeza não me visita escasseiam-se as palavras. A minha alma fica vazia de beleza - tudo é supérfulo...
Mas, não me ralo. Sei que mais cedo ou mais tarde ela há-de vir bater-me à porta.
Por enquanto vou sorrindo!